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Saiba em primeira mão quais são as bebidas mais falsificadas do Brasil

Novos levantamentos apontam quais produtos estão entre os mais visados por quadrilhas especializadas em falsificação.

Em operações recentes, a polícia apreendeu mais de 17 mil garrafas falsificadas em fábricas clandestinas no interior de São Paulo. Grande parte delas imitava destilados de alto valor, como uísque e gin, mas também havia lotes de cerveja prontos para abastecer o comércio informal.
Em operações recentes, a polícia apreendeu mais de 17 mil garrafas falsificadas em fábricas clandestinas no interior de São Paulo. Grande parte delas imitava destilados de alto valor, como uísque e gin, mas também havia lotes de cerveja prontos para abastecer o comércio informal.

Segundo estimativas de associações do setor, os destilados lideram a lista. Marcas conhecidas de uísque, como Johnnie Walker e Ballantine’s, e de vodca, como Smirnoff e Absolut, aparecem entre as mais copiadas. A razão é simples: são bebidas de grande circulação, com forte apelo comercial e preços relativamente altos, o que torna a falsificação um negócio lucrativo para criminosos.


No universo da cerveja, a situação também preocupa. A Heineken é frequentemente citada como alvo de falsificação, especialmente em São Paulo, onde garrafas chegam a ser vendidas por preços que variam entre R$ 9 e R$ 30 nos bares. Nem sempre, porém, o consumidor tem certeza de estar comprando o produto original. Outras marcas populares, como Skol, Brahma e Original, também já foram identificadas em operações policiais como vítimas desse mesmo tipo de crime.


Em operações recentes, a polícia apreendeu mais de 17 mil garrafas falsificadas em fábricas clandestinas no interior de São Paulo. Grande parte delas imitava destilados de alto valor, como uísque e gin, mas também havia lotes de cerveja prontos para abastecer o comércio informal.

Para especialistas em saúde pública, a presença de álcool de procedência duvidosa em rótulos famosos representa um risco real à população.
Para especialistas em saúde pública, a presença de álcool de procedência duvidosa em rótulos famosos representa um risco real à população.

O problema vai além do prejuízo econômico. Em diversos estados, a Anvisa recebeu notificações de intoxicação por metanol ligadas ao consumo de bebidas adulteradas, algumas com desfecho trágico. Para especialistas em saúde pública, a presença de álcool de procedência duvidosa em rótulos famosos representa um risco real à população.


Como se proteger


Especialistas recomendam atenção redobrada ao comprar bebidas:

Verifique o lacre e o selo fiscal;

Observe o rótulo (manchas, cores e letras borradas podem indicar falsificação);

Desconfie de preços muito abaixo da média;

Prefira pontos de venda confiáveis, evitando garrafas vendidas de forma avulsa em bares sem nota fiscal.

“As marcas mais consumidas acabam sendo as mais falsificadas, porque são fáceis de repassar ao consumidor distraído. É um crime que movimenta milhões e coloca vidas em risco”, afirma um delegado da Polícia Civil que atuou em operações recentes.

A crise do metanol


Desde o início do ano, o Brasil enfrenta uma crise sem precedentes relacionada à falsificação de bebidas. De acordo com autoridades de saúde, já são dezenas de mortes confirmadas por intoxicação com metanol — substância altamente tóxica utilizada em alguns lotes clandestinos para baratear a produção. Além das vítimas fatais, centenas de pessoas foram internadas com sintomas graves, incluindo cegueira temporária ou permanente.


O alerta é claro: por trás da garrafa aparentemente inofensiva pode haver uma rede criminosa em funcionamento. E, muitas vezes, o preço barato demais pode sair caro — custando, literalmente, a vida.
O alerta é claro: por trás da garrafa aparentemente inofensiva pode haver uma rede criminosa em funcionamento. E, muitas vezes, o preço barato demais pode sair caro — custando, literalmente, a vida.

Uma lista de estabelecimentos que teriam sido interditados por suspeita de comercialização de produtos adulterados circulou junto com o boato, incluindo nomes conhecidos em São Paulo. Os locais citados foram:


1 - Villa Jardim – Bar localizado em São Bernardo do Campo.


2 - Torres Bar – Estabelecimento na Mooca, zona leste de São Paulo.


3 - Ministrão Bar – Localizado nos Jardins, bairro nobre da capital paulista.


4 - BBR Supermercado – Estabelecimento na Bela Vista, região central de São Paulo.


5 - Bebilar Bebidas – Distribuidora situada na Bela Vista, região central de São Paulo.


6 - Estabelecimento em Barueri – Cidade na Região Metropolitana de São Paulo.


De acordo com as informações que acompanham a denúncia, todos os estabelecimentos mencionados teriam sido fechados pela Vigilância Sanitária e, posteriormente, emitido comunicados em suas redes sociais oficiais para esclarecer a situação aos seus clientes.

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