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Privatiza que melhora! Realidade na Linha 7-Rubi é de atrasos, falhas e revolta

O episódio ocorrido ontem, dia 28/09 reacende a insatisfação dos milhares de usuários que dependem diariamente da linha para se deslocar entre a Zona Norte da capital e a região de Jundiaí.

O incidente, provocado por falha no sistema de alimentação elétrica após uma queimada próxima à ferrovia, deixou a circulação lenta e gerou atrasos durante todo o fim da tarde.
O incidente, provocado por falha no sistema de alimentação elétrica após uma queimada próxima à ferrovia, deixou a circulação lenta e gerou atrasos durante todo o fim da tarde.

Na tarde de domingo (28), mais uma vez os passageiros da Linha 7-Rubi da CPTM enfrentaram caos no transporte. Um trem apresentou pane elétrica logo após deixar a Estação Vila Aurora, interrompendo a viagem e obrigando os usuários a desembarcar e caminhar pelos trilhos até a estação mais próxima. O incidente, provocado por falha no sistema de alimentação elétrica após uma queimada próxima à ferrovia, deixou a circulação lenta e gerou atrasos durante todo o fim da tarde.


O episódio reacende a insatisfação dos milhares de usuários que dependem diariamente da linha para se deslocar entre a Zona Norte da capital e a região de Jundiaí. A frustração é ainda maior porque, com o fim do serviço 710, que permitia integração direta entre as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa, muitos passageiros passaram a enfrentar mais baldeações e tempo extra de viagem.


Entre a expectativa de melhorias e a realidade do transporte diário, a sensação dos usuários é de que pouco mudou ou, pior, que os problemas apenas se agravaram.
Entre a expectativa de melhorias e a realidade do transporte diário, a sensação dos usuários é de que pouco mudou ou, pior, que os problemas apenas se agravaram.

Vale lembrar que a Linha 7-Rubi está sob concessão assistida ao Consórcio TIC Trens, após o processo de privatização realizado pelo Governo de São Paulo. A promessa era de modernização, maior eficiência e qualidade no atendimento ao usuário. No entanto, desde o início da gestão privada, o que se vê são falhas constantes, atrasos recorrentes e uma percepção cada vez mais negativa por parte dos passageiros.


O governador de São Paulo foi o principal defensor da privatização, assegurando à população que o modelo de concessão traria investimentos robustos e resolveria os problemas históricos do transporte sobre trilhos. Porém, passados meses do início da operação assistida, o discurso de modernização contrasta com a realidade vivida nas plataformas e nos trens: filas, atrasos e insegurança.

Entre a expectativa de melhorias e a realidade do transporte diário, a sensação dos usuários é de que pouco mudou ou, pior, que os problemas apenas se agravaram. O resultado é um cenário de insegurança e descrédito em relação às promessas de que a concessão traria avanços para um dos corredores ferroviários mais movimentados do Estado.


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