Crise hídrica: Sistema Cantareira entra em faixa de restrição
- primeiraimpressaor
- 25 de set.
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O volume útil do reservatório estava em 29,42% nesta quarta, índice abaixo dos 30% que caracterizam a faixa de alerta e dentro do intervalo de restrição, definido entre 20% e 30%.

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e a Agência de Águas do Estado de São Paulo (SP Águas) anunciaram nesta quarta-feira (24) que o Sistema Cantareira, principal manancial de abastecimento da Grande São Paulo, passará a operar em faixa de restrição a partir de 1º de outubro de 2025. A última vez que isso ocorreu foi em janeiro de 2022.
O volume útil do reservatório estava em 29,42% nesta quarta, índice abaixo dos 30% que caracterizam a faixa de alerta e dentro do intervalo de restrição, definido entre 20% e 30%. Para que o sistema seja considerado em condições normais, o nível precisa atingir ao menos 60% da capacidade. A queda é atribuída à falta de chuvas nos últimos meses.

Com a mudança, a Sabesp poderá retirar até 23 metros cúbicos por segundo (m³/s) do Cantareira, contra os 27 m³/s autorizados até setembro. Como compensação, a companhia poderá utilizar a transposição do reservatório Jaguari (bacia do Paraíba do Sul) para o de Atibainha, respeitando o limite de 33 m³/s.
As agências também determinaram que a Sabesp adote medidas adicionais de economia e gestão, conforme comunicado à Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo).
Sobre o Cantareira
É o maior da Região Metropolitana de São Paulo. A capacidade da estação de tratamento é de 33 mil litros de água por segundo destinados a 6,5 milhões de pessoas das Zonas Norte, Central e partes das Zonas Leste e Oeste da capital, bem como os municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do Sul, além de parte dos municípios de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André. O sistema é formado pelos rios Jaguari, Jacareí, Cachoeira, Atibainha e Juqueri (Paiva Castro).








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