Vereador Micael denuncia falta de vagas na Educação Infantil caieirense

Durante sessão na Câmara, o vereador Micael expôs a falta de vagas nas creches e escolas de Educação Infantil de Caieiras. Segundo ele, centenas de crianças aguardam por uma vaga, o que tem afetado famílias e impedido o retorno de muitas mães ao trabalho.

Segundo ele, centenas de crianças aguardam por uma vaga, o que tem afetado famílias e impedido o retorno de muitas mães ao trabalho.

Na sessão da Câmara Municipal realizada na noite de quarta-feira (15), o vereador Micael Fernando dos Santos utilizou seu espaço na tribuna para expor uma situação que tem gerado revolta entre pais e responsáveis: a falta de vagas no maternal e nas escolas de Educação Infantil de Caieiras. Segundo o parlamentar, centenas de crianças aguardam na fila de espera por uma vaga na rede municipal de ensino, o que tem comprometido o desenvolvimento infantil e a rotina das famílias.

Escolas como a ememi vovó arminda em Laranjeiras tem sofrido com a falta de vagas, fazendo com que dezenas de crianças aguardem na fila de espera.

Durante o discurso, Micael citou nominalmente diversas escolas e apresentou números que evidenciam o problema: “A Alessandro Rangel, no Pinheiros, tem 17 crianças esperando. Na Ana Pinheiros, no Portal, 33. Na Ezolinda Nobre da Cruz, 24. Henrique de Gasperi, 30. Na Tia Ilse, 38. Marcelino, 18. Além da escola Vovó Arminda, com mais 24 crianças aguardando.”

O vereador destacou ainda o impacto social dessa carência, lembrando o caso da filha de uma amiga de apenas três anos, que em pleno Dia das Crianças expressou o desejo de poder “estar na escolinha”. “As festas são importantes, mas o que as crianças querem mesmo é acolhimento e convivência. É disso que elas precisam, e é isso que falta”, afirmou.

Depoimento de uma mãe revela a dificuldade enfrentada pelas famílias

Uma moradora, que preferiu não se identificar, relatou à reportagem que realizou a inscrição para a filha em março deste ano e até agora não conseguiu vaga. Segundo ela, a ausência de escolas disponíveis a impede de retornar ao mercado de trabalho, obrigando-a a escolher entre ficar em casa ou pagar por uma cuidadora, custo que se tornou inviável.

“Sem creche, não tem como trabalhar. Fica tudo parado”, desabafou.

“Mais importante que o presente de Dia das Crianças é o direito de estudar”, concluiu o vereador Micael, encerrando seu discurso com tom de apelo.