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Jovem assassinada em Cajamar teve cabelo raspado e mãos cobertas: crime brutal pode estar ligado a vingança

Atualizado: 7 de mar.

Vitória havia sumido na noite de 26 de fevereiro, quando saiu do trabalho em um shopping e pegou um ônibus para casa. No trajeto, enviou mensagens para uma amiga dizendo que suspeitava estar sendo seguida. Depois disso, nunca mais foi vista com vida.


A brutalidade do crime e os detalhes macabros da cena do assassinato chocaram moradores e levantaram suspeitas sobre um possível crime de vingança
A brutalidade do crime e os detalhes macabros da cena do assassinato chocaram moradores e levantaram suspeitas sobre um possível crime de vingança

O desaparecimento da jovem Vitória Regina de Sousa, de apenas 17 anos, terminou da pior maneira possível. Seu corpo foi encontrado na última terça-feira (5) em uma área de mata na cidade de Cajamar (SP), em avançado estado de decomposição. A brutalidade do crime e os detalhes macabros da cena do assassinato chocaram moradores e levantaram suspeitas sobre um possível crime de vingança. Vitória havia sumido na noite de 26 de fevereiro, quando saiu do trabalho em um shopping e pegou um ônibus para casa. No trajeto, enviou mensagens para uma amiga dizendo que suspeitava estar sendo seguida e que estava com medo. Depois disso, nunca mais foi vista com vida.





A Polícia Civil encontrou o corpo da jovem com sinais evidentes de tortura. Vitória estava nua, com o cabelo raspado e apresentava cortes profundos no pescoço e tórax. As mãos estavam cobertas com sacos plásticos, um indício de que os assassinos tentaram impedir a coleta de vestígios genéticos sob as unhas da vítima, o que sugere que ela pode ter lutado contra os agressores antes de morrer.


A crueldade com que Vitória foi morta leva os investigadores a acreditarem que o crime pode ter sido motivado por vingança. O delegado Aldo Galiano, seccional de Franco da Rocha, não descarta o envolvimento de membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). "Os indícios apontam para uma execução premeditada. Esse padrão de violência extrema e a tentativa de ocultar provas são características comuns em crimes cometidos por grupos organizados", afirmou o delegado.


O ex-namorado da jovem teve a prisão temporária decretada após a polícia encontrar contradições em seu depoimento
O ex-namorado da jovem teve a prisão temporária decretada após a polícia encontrar contradições em seu depoimento

A hipótese de crime passional também não está descartada. O ex-namorado da jovem teve a prisão temporária decretada após a polícia encontrar contradições em seu depoimento. Apesar de não haver provas concretas de sua participação no assassinato, os investigadores suspeitam que ele sabia do crime antes mesmo da descoberta do corpo.


O caso gerou grande comoção popular. Nas redes sociais, amigos e familiares de Vitória pedem justiça e protestam contra a violência que tem assolado a região. "Ela era uma menina alegre, cheia de sonhos, e fizeram isso com ela de uma forma cruel. Não podemos aceitar que um crime desses fique impune", desabafou uma prima da vítima. O prefeito da cidade, Kauã Berto, decretou luto oficial de três dias e cobrou celeridade nas investigações.


O prefeito da cidade, Kauã Berto, decretou luto oficial de três dias e cobrou celeridade nas investigações.
O prefeito da cidade, Kauã Berto, decretou luto oficial de três dias e cobrou celeridade nas investigações.

A Polícia Civil já ouviu mais de 14 pessoas e apreendeu dois veículos para perícia. Enquanto as investigações seguem, a dor da família de Vitória aumenta a cada dia sem respostas definitivas. O clamor por justiça ecoa pelas ruas de Cajamar: quem matou Vitória Regina de Sousa? E por quê?


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